O ritmo contínuo pelo qual se movimenta o avanço da tecnologia e sua integração a ambientes corporativos vêm se destacando, não somente pelas facilidades que suas implementações agregam, mas, também, pelos novos nomes que surgem ano após ano, trazendo consigo muitas novidades.
Se há uns anos a grande inovação atendia pelo nome de
Cloud Computing (computação em nuvem), atualmente o que vem chegando ao conhecimento do mundo corporativo é a ferramenta Openstack, que deriva da tecnologia em nuvem. Mas, afinal, o que é Openstack? Quais suas funcionalidades? Que vantagens ele oferece? É o que explicaremos a seguir!
Definições e o surgimento do Openstack
Trata-se de uma plataforma de computação em nuvem, projetada para ambientes de Infraestrutura como Serviço (IaaS), que possui seu código aberto (open source). Isto é, seu código permite que qualquer profissional e empresa interessados possam colaborar com o projeto, e, não por acaso, mais de 180 empresas ao redor do mundo, como a norte-americana IBM, contribuem para o desenvolvimento do Openstack.
Embora a novidade seja quente, a plataforma foi projetada em 2010, numa parceria entre a NASA e a Rackspace Hosting, com objetivo inicial de fazer com que as empresas consumissem serviços de computação em nuvem com elementos de hardware padrão. No ano seguinte, o Openstack foi incorporado à arquitetura dos sistemas Linux Ubuntu, e, consequentemente, as demais empresas que trabalham com Linux seguiram o mesmo caminho, fazendo com que a plataforma fosse explorada mais rapidamente.
Vantagens em trabalhar com Openstack
Sem dúvidas um dos principais pontos a se destacar é o fato de que com o Openstack é possível criar ferramentas para construção e gerenciamento de nuvens públicas e privadas, o que deixa a plataforma à frente de tudo. Para exemplificar esse benefício, imagine que o Openstack automatiza os recursos de TI que abrangem a utilização de nuvens, fazendo, por exemplo, com que a capacidade de um serviço em execução seja alterado/ampliado conforme as necessidades, ou seja, se para executar uma tarefa simples seja necessário uma capacidade X, essa tarefa sendo redobrada vai exigir uma capacidade 2X para que o serviço continue estável.
Outra vantagem a se considerar é a de que o Openstack permite que os recursos de uma infraestrutura em nuvem já existente sejam compartilhados com outras aplicações de uma empresa. Para exemplificar, pense no fato de que uma gigante em plataformas de venda está implementando uma nuvem privada utilizando o Openstack, visando compartilhar seus recursos com toda a sua rede, que abrange mais de 60 milhões de usuários.
Estrutura e funções
Um elemento que justifica a confiança dos grandes empreendimentos na utilização do Openstack é a sua arquitetura. Para melhor compreendê-la, entenda que a estrutura do Openstack se subdivide em quatro camadas correspondentes aos principais componentes, cada um responsável por um tipo de tarefa, sendo eles: o Swift, o Glance, o Nova, o Heat e o Horizon. Detalharemos brevemente em quatro passos:
1 – Swift, primeiro da lista, é um remanescente dos planos da RackSpace Cloud Files, e é responsável pelo armazenamento de blobs e também pelo fornecimento de objetos para dados e outros materiais.
2 – Ao Glance cabe trabalhar diretamente com as máquinas virtuais, responsabilizando-se pela manutenção, detecção e armazenamento dessas máquinas para o Nova, que fornece servidores virtuais sob demanda.
3 – A função do Heat é organizar os modelos Openstack para seus lançamentos. Para isso, estão inseridos neles servidores com suas definições de serviço.
4 – O Horizon, por fim, se encarrega de fornecer um painel de controle para administração de modelos Openstack, além de exercer monitoramento de estado, eventos e soluções.
Fonte: http://www.qualitatit.com.br/blog/o-que-e-openstack-entenda/
